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Bailarinos de Goiás representam o Brasil no “Oscar” do balé mundial, na Suíça

 

Bailarinos de Goiás representam o Brasil no “Oscar” do balé mundial, na Suíça

Quatro alunos da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França estão participando do Prix de Lausanne, um dos eventos mais importantes do balé mundial, que começa neste domingo (2/2) e segue até o dia 9/2, na cidade de Lausanne, na Suíça. Eles são os únicos representantes do Brasil na competição. A delegação brasileira é composta pelas bailarinas Antônia Manrique, Martina Sánchez, Valentina Toscani, e pelo bailarino Marcus Santos. Ao todo, 86 dançarinos de 23 países estarão na disputa, sendo 44 meninas e 42 meninos.

Marcus e Martina foram vencedores da Pré-Seletiva Latino-Americana, enquanto Antônia e Valentina se classificaram por meio de um teste em vídeo. Os quatro competidores chegam com boas chances de conquistar prêmios. Em 2024, a Escola Basileu França obteve destaque no Prix de Lausanne, com João Pedro dos Santos Silva conquistando o primeiro lugar, além de ser o mais jovem competidor da edição, com apenas 15 anos. Ele também foi premiado como o “Melhor do Público”.

Em edições anteriores, a escola também teve ótimos resultados: em 2023, Ana Luisa Negrão, natural de Goiás, recebeu o Prêmio ‘Fundação Albert Amon’; em 2022, Miguel Oliveira, de 16 anos, foi premiado como ‘Melhor Jovem Talento’ pela Fundação Nureyev. Outros alunos também se destacaram, como João Vitor Santana, que ficou em terceiro lugar em 2020, e Vitor Augusto Vaz, que conquistou a sétima bolsa da competição no mesmo ano. Em 2018, Carolyne Freitas Galvão figurou entre os oito melhores, e em 2013, Adhonay Soares Silva, também goiano, foi o grande vencedor.

José Frederico Lyra Netto, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, destaca o impacto positivo da instituição e do apoio do governo estadual: “O sucesso do Basileu França em competições internacionais é fruto do empenho do governo de Goiás na formação de nossos jovens. Investir em educação e cultura é criar oportunidades para que os sonhos se realizem. Estamos muito orgulhosos de oferecer um ensino técnico que transforma vidas”, afirma.

O Prix de Lausanne foi criado em 1973 e premia bailarinos com bolsas integrais para estudar balé em escolas e companhias ao redor do mundo, permitindo que escolham onde desejam continuar sua formação. Desde sua criação, o prêmio cresceu significativamente em escala e relevância, com cerca de 70 escolas e companhias atualmente oferecendo bolsas.

Fotos: Secti

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