Sociedade

Devemos aprovar leis contra mandatos usados como balcão de negócios, diz Caiado sobre 10 medidas contra à corrupção entregues pelo MPF

O líder do Democratas, Ronaldo Caiado (GO), afirmou ontem (29/3) que o Congresso Nacional tem a responsabilidade de aprovar regras duras contra quem usa o mandato eletivo como “balcão de negócios”. Caiado manifestou seu apoio a campanha do Ministério Público Federal: 10 medidas contra a corrupção, que em evento hoje na Câmara dos Deputados entregou as mais de dois milhões de assinaturas a projeto de iniciativa popular com as ações que serão analisadas pelo parlamento. O senador goiano acredita que assim como ocorreu no caso da “Ficha Limpa” – que também chegou ao Congresso por meio de projeto de iniciativa popular –, deputados e senadores ouvirão o clamor do povo na apreciação do projeto contra a corrupção.

“A sociedade já cansada de assistir todos esses desmandos se levanta contra esse processo que tem sido, infelizmente, uma prática na política nacional com enriquecimento ilícito, roubalheira, utilização de mandatos muito mais com objetivo de balcão de negócio do que realmente atender à necessidade da população. O Congresso Nacional sempre atendeu o clamor da sociedade brasileira. Não foi diferente no ‘Ficha Limpa, não será diferente nessas 10 medidas contra corrupção que foram protocoladas com a assinatura de mais de 2 milhões de pessoas”, disse.

Ronaldo Caiado reafirmou seu compromisso e destacou a responsabilidade do parlamento atual de entregar um país que estimule a juventude a participar do processo político. “O Congresso tem a responsabilidade de atender a sociedade e trazer regras duras, firmes para que aqueles que estejam dispostos a se candidatar tenham espírito público e não se utilizem do mandato que recebem da população para interesse pessoal denegrindo a imagem da política nacional. É um momento esperado por todos. Nós esperamos, a nossa geração espera poder entregar um outro Brasil, um outro sistema eleitoral para os jovens que estão cada dia mais desestimulados de virem para a prática política”, avaliou o líder democrata. Entre as medidas estão, a criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos e do caixa 2 de campanha, aumento de pena para corrupção de altos valores e celeridade nas ações de improbidade administrativa

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