A chapa de Vanderlan Cardoso e Thiago Albernaz, da Coligação Uma Nova Goiânia, ganhou a primeira batalha contra Iris Rezende, da aliança Experiência e Confiança. O peemedebista alegou que o adversário praticou propaganda antecipada no microblog Twitter, tese rejeitada pelo juiz eleitoral Oswaldo Rezende Silva, que indeferiu pedido de liminar
Iris se referia à postagem de um vídeo, feita pelo então pré-candidato Vanderlan, no dia 7 de agosto, acompanhado do seguinte texto: “Vamos com experiência, coragem e determinação. É hoje que se faz o amanhã! #SomosTodosGoiânia!”
Para o magistrado, ficou claro que “não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura e a exaltação de qualidades pessoais de pré-candidatos.”
O juiz citou em sua sentença jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em julgado de 2013, onde a corte superior pacificou que “não há que se falar em propaganda eleitoral realizada por meio do Twitter, uma vez que essa rede social não leva ao conhecimento geral as manifestações nela divulgadas”.
Nas suas alegações, a assessoria jurídica de Vanderlan sustentou que a propaganda eleitoral antecipada por meio de manifestações dos partidos políticos ou de possíveis futuros candidatos na internet só é caracterizada quando há propaganda ostensiva, com pedido de voto e referência expressa à futura candidatura, o que não acorreu nem no vídeo nem no texto.
Candidato a vice-prefeito, o vereador Thiago Albernaz condena o que qualificou de tentativa infeliz de Iris de censurar as redes sociais. Para ele, a ação é parte de uma estratégia para excluir a juventude do debate político.
“Temos uma grande presença no meio digital, onde debatemos as melhores soluções para Goiânia, tais como o investimento em Economia Criativa e o engajamento dos jovens na política. Esse caminho não tem volta e não pode ser cerceado”, avisa o vereador.