Após a denúncia do nosso correspondente em Israel, alertando que o Brasil estava prestes a doar R$792 mil para a reforma da igreja da Natividade, em Belém – Israel, via MP, uma ação popular foi impetrada na 7a Vara de Justiça Federal de Brasília, culminando com a suspensão da mesma.
Não satisfeitos em saberem que a reforma da igreja já havia sido feita, que outros países mais ricos já haviam doado valores superiores e que a própria Autoridade Palestina arrecada com o turismo cristão valores capazes de executar a reforma, eis que o governo recorreu ao Congresso e retomou o processo legal para realizar esta doação, criando uma Comissão Mista para apreciar a MP. Ou seja, enquanto todos os políticos alinhados com a ideologia progressista de assistencialismo mundial quer fazer “graça” com o dinheiro do contribuinte, patrocinando obras já acabadas ou sabe-se lá que outra destinação terá este dinheiro, tendo em vista ser público e notório que outras doações iguais ou de maior valor já foram desviadas para a compra de armamento que resultou em ataques contra Israel, ou quando muito, não tiveram a adequada transparência em uma prestação de contas responsável para os países doadores, o contribuinte continua sem hospital público de excelência, sem uma política de educação que retire os jovens dos últimos lugares no ranking mundial de alfabetização e domínio da matemática e aonde a maioria da população mora em lugares sem qualquer infra-estrutura, como saneamento básico, por exemplo.
Assim sendo, parabenizamos e nos solidarizamos com o deputado federal Pastor Takayama do PSC- PR, líder da Frente Parlamentar Evangélica, que conseguiu impedir a aprovação desta aberração, pedindo vistas ao relatório, e repudiamos veementemente que o Brasil se meta neste imbróglio capitaneado pelo senador Humberto Costa do PT-PE e apoiado por incrível que pareça, pelo deputado federal George Hilton, um ex-pastor da igreja Universal, sob a estapafúrdia alegação de que esta doação sem propósito e fora de hora é “relevante e urgente”.
Ora, o Brasil hoje, tem uma dívida que chega perto dos 4 TRILHÕES de reais. O que pode ser mais relevante e urgente para todos nós brasileiros, do que sanarmos nossos problemas e vermos o país voltar a crescer para que os brasileiros possam novamente respirar e aspirar uma vida melhor?
Nós da ASBI – Associação Sionista Brasil Israel continuaremos de olhos em tudo que servir para defender e proteger o Brasil e Israel e os brasileiros e os israelenses. E o mínimo que se espera de um servidor público no exercício do seu mandato, é que não faça cortesia com o chapéu alheio.
Vamos lutar sempre para aproximar os dois países e os dois povos, mas jamais nos silenciaremos, se um dos dois ou ambas as nações forem prejudicadas por medidas que corroborem para o empobrecimento dos brasileiros ou para o açodamento das relações políticas que dizem respeito aos Estado Judeu e aos povos que lá vivem.
Queremos a paz entre as pessoas, mas não uma paz discursiva, onde as ações efetivas se transformam em mais pobreza ou em um provável patrocínio ao terrorismo islâmico local.