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Henrique Meirelles não pisa em Goiás nem para se filiar

Ex-aliado de Lula diz que já está tudo acertado para ele ser candidato a Senador na chapa de Caiado

O Senador Vanderlan Cardoso (PSD) é visto como o maior “perna de pau “ da política goiana. Aquele que dribla um, dribla dois, engana o terceiro, mas na hora de passar a bola, quer fazer o gol sozinho, mas acaba chutando para fora.

Meirelles não é diferente. Ambos são ricos, pragmáticos e bem-sucedidos, mas de política entendem pouco e de respeito, menos ainda.  O ex-presidente do banco central no governo Lula, que não pisou em Goiás nem para se filiar, disse que está tudo acertado para ele ser candidato a senador na chapa de Caiado.

Henrique Meirelles diz que sua candidatura ao Senado já foi acertada por Vanderlan

Ocorre que, o artilheiro sem muitos gols, senador Vanderlan Cardoso, esqueceu de combinar com a zaga da Rússia. No caso, com os goianos e os mais de nove partidos aliados. O deputado federal Zacharias Caliu (DEM), que não se mete muito nas polêmicas políticas foi o primeiro a dar o tom de que Meirelles não é tão bem vindo assim: “ele não tem serviço prestado em Goiás” e continua, “o pessoal de São Paulo acha que aqui é terra de ninguém”.

A filiação do ex-ministro Henrique Meirelles mostra que o PSD de KASSAB em Goiás perdeu não só a essência, mas a rigidez de seriedade com o povo goiano. O partido se tornou um instrumento de jogo e vaidades pessoais, de jogatina e falta de robustez política.

O histórico de vida política do bilionário, goiano de Anápolis, ex chefe do Banco Central, não é dos melhores. Eleito deputado federal em 2002,  Meirelles não ficou um dia sequer na Câmara Federal, abrindo vaga para participar do governo Lula, um dos mais corruptos da história do país. Implantou Juquinha das Neves na Valec, que foi um dos maiores pontos de corrupção financeiro do país.

Nesse mesmo cenário, Meirelles deixou órfã a política goiana daquelas série de promessas embelezadas, quando a campanha política era, ainda financiada, pelas pessoas jurídicas, no caso: Meirelles protagonizou um arrombo financeiro na campanha eleitoral de 2002.

O PSD em Goiás, a cada dia, se transforma num partido que nem eles mesmos acreditam. Não leva a sério e não dá sequência; muito mais pautado no “blefe” e na orquestra com maestro que não pisa em Goiás desde que Marconi Perillo deixou o governo.

No encontro de São Paulo, notou-se a ausência de Vilmar Rocha, que alegou motivos pessoais.  Mas agora, o democrata que tem assumido papel de cacique coadjuvante, tenta alegrar-se com a segunda tragédia troiana emboscada por Gilberto Kassab: Henrique Meirelles que procura fazer “parzinho de dois” com Vanderlan Cardoso, um dos políticos mais inconfiáveis da história política do Estado.

A instabilidade política partidária é elemento que une Vanderlan e Meirelles. Henrique se elegeu pelo PSDB, participou todos os dias do governo Lula, foi candidato a presidente pelo PMDB e agora retorna ao PSD, partido em que afirma ser fundador sem sequer ter assinado, em Goiás, a lista de criação do partido.

Já Vanderlan Cardoso, a ficha partidária correu o PL, MDB, PSB, PP e PSD. Essa é a cara do novo PSD de Goiás.

 

A Filiação

O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, confirmou neste fim de semana o seu retorno na carreira política, após se filiar ao Partido Social Democrático (PSD). A filiação de Meirelles ao partido aconteceu na ultima sexta-feira, (12), na casa do presidente do PSD, Gilberto Kassab, em São Paulo. Estiveram presente o deputado federal Francisco Junior (PSD) e o senador goiano Vardelan Cardoso (PSD).

Com a chegada de Meirelles sinaliza que o PSD está no jogo, e como possível protagonista. Tanto que, de início, o ex-ministro da Fazenda, foi escolhido como possível candidato a governador ou a senador. Mas, o certo que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem intere mesmo que as filias locais mandem para Brasília deputados federais e senadores , para reforçar a suas bancadas brasilienses. O senado é o foco de Meirelles, que inclusive tem grande chance de se classificar ao Senado na próxima eleição de 2022, quando uma vaga estará em disputa.

“Fui convidado a voltar ao PSD, partido do qual sou um dos fundadores. Decidi aceitar. Voltei ao partido para construir uma agenda social democrata, que é o que o país precisa neste momento”, afirmou ele ao assinar sua filiação.

Meirelles atualmente é secretário da Fazenda do governo João Doria (PSDB) e deve deixar a pasta em São Paulo, para iniciar sua agenda no Estado de Goiás, assim começar projetar sua política para o ano que vem, e até mesmo alinhar o partido em Goiás para somar forças nas eleições.

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