
Operação Quíron: Goiás recupera mais de R$ 1,33 milhão relacionados a fraudes no IPVA de veículos híbridos e elétricos
Proprietários de veículos registravam seus automóveis fora do estado para conseguir a isenção do imposto; quem se regularizar espontaneamente, antes da notificação, pode quitar o débito sem multas
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Economia, já recuperou R$ 1,33 milhão como parte dos resultados da Operação Quíron, que visa combater fraudes no pagamento de IPVA por donos de veículos híbridos e elétricos. O valor arrecadado aumentou mais do que o dobro desde o último levantamento, realizado em outubro (R$ 608,3 mil). A operação é uma ação conjunta da Receita Estadual, através da Gerência de Inteligência e da Gerência do IPVA, e da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT).
Deflagrada em agosto deste ano, a Operação Quíron se concentra em proprietários que registraram seus veículos fora de Goiás para obter a isenção do IPVA. “O resultado parcial da operação reforça nosso compromisso de recuperar os valores devidos, combater crimes fiscais e responsabilizar os infratores. Estamos orientando os contribuintes a regularizarem sua situação de maneira voluntária, evitando multas e o risco de indiciamento judicial”, afirmou Jorge Arêas, gerente do IPVA da Secretaria da Economia.
Valores a receber De acordo com a Gerência do IPVA, foram emitidos 51 autos de infração ainda não quitados, que somam R$ 608 mil. “Alguns proprietários já foram intimados, enquanto outros tiveram seus processos enviados novamente à DOT para as providências legais necessárias, a fim de reaver os valores sonegados”, acrescenta Jorge Arêas. Ele também informou que oito proprietários fizeram a regularização espontânea, com um total de R$ 111 mil a ser pago (IPVA + atualização). Este valor não está incluído nos R$ 1,33 milhão já recuperados.
Proprietários que se apresentarem espontaneamente à Gerência de IPVA, antes de serem notificados, poderão quitar os débitos sem a incidência de multa. No entanto, se a fraude for confirmada sem confissão, o responsável poderá ser indiciado por crime contra a ordem tributária, com pena de até dois anos de detenção.
Fotos: PCGO e Economia
