
Tales de Castro e Tatá Teixeira ouvem reivindicações de famílias neurodivergentes e apresentam propostas em audiência pública
A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia promoveu nesta segunda-feira (28) uma audiência pública voltada para ouvir a sociedade civil. O evento reuniu autoridades, lideranças comunitárias, especialistas e familiares de pessoas neurodivergentes, demonstrando o compromisso da Casa Legislativa com a escuta ativa e a busca por soluções inclusivas. A iniciativa foi liderada pelos vereadores Tatá Teixeira e Tales de Castro.
Sob o tema “Por uma Aparecida mais inclusiva: o Poder Legislativo e a População Neurodivergente”, o auditório Sebastião Viana ficou completamente lotado nas primeiras horas do dia, refletindo a urgência que a sociedade atribui ao fortalecimento das políticas públicas de inclusão.
Além dos vereadores proponentes, participaram da composição da mesa de abertura a vereadora Camila Rosa, o diretor do INCESC, Wagner José Rodrigues, a coordenadora da AMAG, Lévora Lima, e representantes das áreas de saúde e educação. Também estiveram presentes os vereadores Rogério Almeida e Lipe Gomes, demonstrando amplo apoio parlamentar às pautas abordadas.
Entre os principais temas debatidos esteve a criação de um Comitê Permanente da Pessoa com Autismo, uma solicitação da sociedade civil para assegurar um canal contínuo de diálogo entre famílias, associações e o poder público municipal. Também foram destacados a necessidade de fiscalização rigorosa da Lei Berenice Piana — que garante direitos às pessoas com transtorno do espectro autista — e o reforço urgente no atendimento em saúde mental para mães e pais atípicos.
Um dos momentos mais marcantes da audiência foi o relato comovente de uma mãe, que resumiu o sentimento coletivo ao afirmar: “Para cuidar dos nossos filhos, nós estamos adoecendo.” Sua fala emocionou os presentes e reforçou a urgência de ações concretas para apoiar essas famílias.
Após o evento, os vereadores Tatá Teixeira e Tales de Castro destacaram, em entrevistas, a importância de dar voz às famílias e aos especialistas, afirmando que “a verdadeira inclusão se constrói a partir da escuta atenta das necessidades da população”. Eles reforçaram o compromisso de dar andamento às propostas apresentadas durante a audiência, com o objetivo de transformar as demandas em ações práticas.
“A nossa função é construir pontes, não levantar barreiras”, declarou Tales de Castro. Tatá Teixeira completou: “Estamos juntos das famílias, dos educadores e dos profissionais que lutam diariamente pela inclusão. Este é apenas o início do nosso trabalho.”
A audiência representou um avanço significativo para a construção de uma Aparecida de Goiânia mais justa, inclusiva e plural, demonstrando que ouvir diretamente aqueles que vivem essas realidades é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas verdadeiramente eficazes e humanas.