
Taxa de desemprego em Goiás alcança o menor índice em 11 anos e supera a média da OCDE
Goiás registrou a menor taxa de desemprego dos últimos 11 anos, com 4,8% no quarto trimestre de 2024, representando uma redução de 0,3% em relação ao trimestre anterior. Esse desempenho coloca o estado à frente de economias avançadas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde a taxa de desemprego é de 4,9%. Quando comparado ao Brasil, com uma taxa de 6,2%, Goiás obteve uma diferença de 1,4 ponto percentual a menos.
Esses números foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB). A pesquisa aponta que o setor de serviços foi o principal responsável pelo crescimento do emprego no estado, com um aumento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,4% em comparação com o trimestre anterior.
Além disso, a taxa de informalidade no mercado de trabalho caiu em Goiás. A redução foi de 2,9% em relação ao trimestre anterior e de 4,8% quando comparado ao mesmo período de 2023. Em nível nacional, houve um aumento de 0,2% e 1,3% nessas taxas, respectivamente. O número de pessoas empregadas em Goiás se manteve estável, com 3,9 milhões de trabalhadores.
“Goiás está avançando e, mais uma vez, apresenta ótimos resultados, superando tanto a média nacional quanto os padrões de economias desenvolvidas da OCDE. Esses dados comprovam a eficácia das políticas públicas implementadas pelo governo estadual, focadas na capacitação e geração de novas oportunidades de emprego para os goianos”, afirmou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
A PNADc também apontou um aumento na renda média dos trabalhadores goianos, que atingiu R$ 3.347, marcando um crescimento de 3,4% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% comparado ao mesmo mês de 2023. Esse valor ficou acima da média nacional, que foi de R$ 3.315.
Fotos: SGG