1) O que é o Arquivo Musical?
É resultado de muitos anos de amizade, de muita afinidade profissional e de muito bate papo sobre produção musical, e de muita hora de estúdio e de vários projetos envolvidos. É uma reunião de todas as nossas influências musicais e experiências artísticas e carreiras, cujo projeto nos proporcionou diversas experiências e criou uma relação de muita reciprocidade e reflexão sobre o mercado musical e fonográfico.
2) Como surgiu a ideia do Arquivo musical?
Durante nossas longas conversas, enxergamos a necessidade de uma renovação do mercado musical com surgimento de novos artistas e bandas, mas ao mesmo tempo percebemos que não há criatividade não só para composições, mas também para o próprio modelo, o formato e o mercado de espetáculos.
Em razão da logística do espetáculo, da necessidade de aproximação do artista com o público, com o fã, o surgimento de novas tecnologias principalmente os meios de divulgação, pensamos num um formato único, intimista, mais elaborado musicalmente falando, não muito comum no Brasil, mas que já está estão acontecendo. Como por exemplo o recente trabalho Jota Quest acústico, Titãs trio, Nando Reis, Ira! Folk, Silva, etc.. Porém de forma não convencional como tem se realizado. Existe um mercado muito grande por este formato, é uma tendência natural porém muito pouco explorada. É uma grande oportunidade para o público conhecer novos nomes e artistas brasileiros, até mesmo grandes artistas esquecidos pelo público.
Porém a ideia de 2 músicos e cantores no palco, do nosso ponto de vista, não é tão simples assim, e esse formato tem que ser levado muito a sério. Não é simplesmente um banquinho e um violão. Parte de todo um trabalho de pesquisa de repertório, de estudo, de arranjos e criação, com releituras de obras já consagradas pelo público. Permitindo apresentar grandes sucessos em um formato jamais visto antes.
3) Quem é Johnny Boy Chaves e Alan Malafaia?
Johnny Boy Chaves
Músico paulistano: arranjador, compositor e produtor musical. Começou sua carreira tocando em cruzeiros marítimos no final dos anos 70. Trabalhou também com inúmeras bandas de baile. Em 1986 participou do festival dos festivais da rede globo
com Jorge Portugal e Roberto Mendes defendendo a música “caribe calibre amor”. Até que em 1988 entrou para a banda de Marcelo Nova chamada a Envergadura Moral, com quem gravou o histórico e primeiro disco solo pós Camisa de Vênus e posteriormente o primeiro DVD da banda Camisa de Vênus ao vivo no festival de verão de salvador.
Com Raul Seixas gravou “ A panela do diabo”, último disco do lendário do cantor, tendo o acompanhado em sua última turnê pelo Brasil.
Lidera ” A Banda Da Panela”, banda dos músicos que gravaram com Raul Seixas e Marcelo Nova o disco “A Panela do diabo”.
Gravou também com o Blues Man André Cristóvão o premiado disco “Touch of glass”, gravou também “Maurício Gasperini e banda” o dvd ao vivo na Marina da Glória” no Rio de Janeiro e integrou e gravou o DVD “Made in Brazil 48 anos” da banda Made in Brazil.
E a convite do produtor musical e filho da cantora Elis Regina, Joaõ Marcelo Boscoli, gravou no stúdio Trama ao vivo o projeto autoral “Johnny Boy e amigos” ao lado de
Bocato, Franklin Paolillo, Beto e Rubens Nardo, Brad Berends, Ivo Bitencourt, Norival d’Angelo (baterista do Roberto Carlos) e Gabriel Chaves.
Integrou a banda e também gravou com Nasi (Ira!), o disco ” Nasi e os Irmãos do Blues“ e todos outros discos de sua carreira solo.
Gravou com a banda os “ Inocentes “, e em 2000 participou ao lado de “ Ricardo Soares e a banda Tutti Frutti “ do festival dos festivais da Rede Globo com a canção “Tudo bem meu bem”. Participou e ganhou “disco de ouro” com uma versão de “ whats goin on” no primeiro cd do colunista Amauri jr.
Com o Ira!, gravou os discos Ira! 7, o primeiro dvd Ira! ao vivo no memorial da América Latina, o disco Isso é amor, DVD Ira! Folk e atualmente é o baixista e tecladista da formação da banda Ira!.
Alan Malafaia
Musico mineiro, compositor, começou sua carreira aos 17 anos participando do cenário musical independente da capital mineira, acompanhado por sua banda “Laranja Mecânica”. Banda mineira com destaque no circuito do Rock da capital juntamente com as bandas que hoje despontaram e figuram no cenário nacional como Jota Quest, Skank e Pato Fu.
Empresário mas sempre ligado ao mercado musical, recentemente retomou sua carreira e surge como um novo e promissor nome ao gravar e lançar no ano passado seu trabalho autoral “Pra Você”, cujas composições trazem uma sonoridade contemporânea com temas reflexivos e afirmativos.
O disco foi produzido por produzido por Johnny Boy Chaves e masterizado no Abbey Road Studios em Londres, pelo renomado engenheiro Alex Wharton, que trabalhou ao lado dos Beatles, Paul MacCartney, Radiohead, Rolling Stones, Marvin Gaye, Gilberto Gil, e Outros.
Juntos Alan Malafaia e Johnny Boy encabeçam também a banda Music Station formada por músicos e artistas consagrados, dentre eles, Kiko Zambianchi, Leo Maia (filho do saudoso Tim Maia), Nasi e outros.
4) Qual o estilo do show?
Word Music, musica universal. São releituras dos grandes sucessos e músicas consagradas dos grandes nomes da música brasileira e bandas que fazem e fizeram parte de nossas influências, além de pessoas que admiramos e conhecemos . Não é um show de covers e sim releituras.
5) O que diferencia dos demais shows acústicos?
Em várias coisas, cada dupla, cada artista tem um estilo próprio. Como somos 2 músicos que tocam e cantam, isso cria muitas possibilidades para criação e inspiração musical. Apresentar em um formato agradável e intimista, músicas com releituras e arranjos diferentes, proporcionando ao público uma experiência única. É um trabalho no qual criamos uma nova roupagem as canções que temos afinidades e que tem a ver com as nossas histórias, com as bandas que o Johnny passou, e minhas referencias musicais.
6) O que vocês pretendem, aonde querem chegar com Arquivo Musical?
Esse é um primeiro passo. Queremos apresentar ao público este show, mas não só como protagonistas mas com a participação de amigos convidados, outros nomes, novos e consagrados, e também outros estilos musicais. Acreditamos que o público merece esta oportunidade de aproximação da música e artistas, e não é pegar um banquinho e violão como dissemos, é como se preparar para ir a um bom restaurante, comer uma boa comida, etc. É um trabalho de muito esforço, dedicação, profissionalismo e uma homenagem aos grandes artistas brasileiros que fazem a arte e a cultura brasileira.
Estamos aqui para realizar o novo e não repetir o passado!