Sociedade

Fenômeno em Caldas Novas, Alison Maia ganha destaque em grande jornal de Goiás

Alison Maia, sargento em Caldas Novas, é o novo nome da oposição na cidade, ao Jornal Opção de Goiânia, falou sobre como está a real condição da cidade das águas quentes e afirmou ser uma vítima da ditadura de Evandro Magal (PP). Veja algumas críticas do sargento à administração da cidade.

(…)Euler de França Belém — A impressão que se tem, de quem vê de fora, é que Caldas Novas é quase uma Shangri-la, um sonho de cidade. Essa impressão é falsa, então?
Não é nada disso, não tem nada de sonho. Além da saúde, a infraestrutura é muito problemática. Têm bairros que não têm asfalto e com pessoas ilhadas em casa, porque a chuva abre verdadeiras crateras. As operações tapa-buracos são malfeitas. Com outro detalhe: em 90% das vias de Caldas Novas não há captação de águas pluviais. Isso faz com que haja pontos de alagamento em quase toda a cidade; com vários locais intransitáveis, a água não tem como escapar.

Cezar Santos — Isso afeta o lençol freático.
Além desse fator, a água se mistura ao esgoto e afeta a saúde pública. Os casos de infecção aumentam e doenças como a dengue, a chikungunya e a zika se alastram. Não existe infraestrutura em uma cidade com mais de cem anos. Infeliz¬mente, fazem obras eleitoreiras em fim de mandato, com asfalto de farinha. Isso tem de acabar.

Euler de França Belém — Está sendo feito “asfalto de farinha”, o chamado “sonrisal”?
Nem esse está sendo feito. O que há são operações tapa-buracos, e muito malfeitas. Uma enxurrada apenas abre novamente as crateras no asfalto. O prefeito comprou uma usina de asfalto, avaliada em R$ 600 mil, se não me engano, que nunca foi usada. O equipamento está sucateando dentro da Secretaria de Transportes. Da mesma forma, os caminhões de lixo. Havia cinco caminhões, hoje só há dois. Os outros três estão sendo desmontados para servir os dois restantes com peças, para que continuem funcionando. Eu postei nas redes sociais esse sucateamento. Os garis se desdobram para fazer o recolhimento do lixo e até conseguem, mas há uma deficiência, um patrimônio sendo destruído.

Euler de França Belém — A cidade tem 100% de esgoto sanitário?
Não, não chega a 30% de esgoto. Algumas partes estão sendo feitas hoje, mas não sei a qualidade. Não sei se os canos vão suportar uma cidade daquele porte, porque, quando o turista chega e aumenta o fluxo na cidade geralmente falta água. No centro da cidade tem esgoto a céu aberto; até na porta da prefeitura tem esgoto de vez em quando, que estoura e fica ali na frente. Então, em vários pontos a cidade mostra que não tem saneamento. (…)

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